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Em noite de confusões, São Paulo é campeão da Sul-Americana
SÃO PAULO - Não foi como os mais de 60 mil torcedores do São Paulo imaginavam, mas o título chegou na noite desta quarta-feira, no Morumbi. Após apenas 45 minutos de partida e 2 a 0 sobre o Tigre, a final da Copa Sul-Americana foi encerrada sem que a bola rolasse para o segundo tempo. A equipe argentina se recusou a voltar do vestiário e alegou que jogadores foram agredidos por seguranças do São Paulo. Antes mesmo do intervalo houve briga no campo. Como a partida de ida, na Bombonera, em Buenos Aires, tinha terminado em 0 a 0, o São Paulo comemorou o título continental na despedida de Lucas, autor de um gol e da jogada de outro, marcado por Osvaldo, e que está de saída para o Paris Saint-Germain, da França.
- Eu estou indo, mas vou levar no meu coração cada um de vocês, porque amo esse clube e esse título é para vocês - falou Lucas, ao microfone, voltando-se a todos os torcedores no Morumbi.
O tumulto começou assim que o árbitro chileno Enrique Osses apitou o fim do primeiro tempo. Lucas, que aos 38 minutos tinha tomado uma cotovelada de Orban, mostrou ao adversário o algodão cheio de sangue que colocou no nariz após a agressão. O gesto foi o estopim para a briga. Jogadores dos dois times se desentenderam e Paulo Miranda, do São Paulo, e Díaz, do Tigre, foram expulsos no intervalo.
Em seguida, mais confusão. Jogadores do time argentino afirmaram terem sofrido uma emboscada dos seguranças do clube paulista a caminho do vestiário. Integrantes da delegação do Tigre contaram que seguranças portavam armas e os ameaçaram. O Major Gonzaga, da Polícia Militar de São Paulo, confirmou o tumulto entre jogadores e seguranças do clube no vestiário, mas afirmou que ninguém além dos policiais estava armado no local. Os argentinos disseram que três jogadores ficaram feridos após serem agredidos por seguranças.
O intervalo durou 40 minutos. O time do Tigre se recusou a voltar e o árbitro então deu a partida por encerrada. A torcida são-paulina finalmente então comemorou o título inédito da Copa Sul-Americana.
- Ficamos quinze minutos brigrando dentro do vestiário com quinze seguranças com camisas do São Paulo, gente treinada, grande. E depois também policiais, com cacetetes - afirmou o goleiro Damián Albil ao canal FoxSports da Argentina. - Surpreende-me que um clube como o São Paulo, ganhando a partida, faça isso - lamentou.
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SÃO PAULO - Não foi como os mais de 60 mil torcedores do São Paulo imaginavam, mas o título chegou na noite desta quarta-feira, no Morumbi. Após apenas 45 minutos de partida e 2 a 0 sobre o Tigre, a final da Copa Sul-Americana foi encerrada sem que a bola rolasse para o segundo tempo. A equipe argentina se recusou a voltar do vestiário e alegou que jogadores foram agredidos por seguranças do São Paulo. Antes mesmo do intervalo houve briga no campo. Como a partida de ida, na Bombonera, em Buenos Aires, tinha terminado em 0 a 0, o São Paulo comemorou o título continental na despedida de Lucas, autor de um gol e da jogada de outro, marcado por Osvaldo, e que está de saída para o Paris Saint-Germain, da França.
- Eu estou indo, mas vou levar no meu coração cada um de vocês, porque amo esse clube e esse título é para vocês - falou Lucas, ao microfone, voltando-se a todos os torcedores no Morumbi.
O tumulto começou assim que o árbitro chileno Enrique Osses apitou o fim do primeiro tempo. Lucas, que aos 38 minutos tinha tomado uma cotovelada de Orban, mostrou ao adversário o algodão cheio de sangue que colocou no nariz após a agressão. O gesto foi o estopim para a briga. Jogadores dos dois times se desentenderam e Paulo Miranda, do São Paulo, e Díaz, do Tigre, foram expulsos no intervalo.
Em seguida, mais confusão. Jogadores do time argentino afirmaram terem sofrido uma emboscada dos seguranças do clube paulista a caminho do vestiário. Integrantes da delegação do Tigre contaram que seguranças portavam armas e os ameaçaram. O Major Gonzaga, da Polícia Militar de São Paulo, confirmou o tumulto entre jogadores e seguranças do clube no vestiário, mas afirmou que ninguém além dos policiais estava armado no local. Os argentinos disseram que três jogadores ficaram feridos após serem agredidos por seguranças.
O intervalo durou 40 minutos. O time do Tigre se recusou a voltar e o árbitro então deu a partida por encerrada. A torcida são-paulina finalmente então comemorou o título inédito da Copa Sul-Americana.
- Ficamos quinze minutos brigrando dentro do vestiário com quinze seguranças com camisas do São Paulo, gente treinada, grande. E depois também policiais, com cacetetes - afirmou o goleiro Damián Albil ao canal FoxSports da Argentina. - Surpreende-me que um clube como o São Paulo, ganhando a partida, faça isso - lamentou.
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